10 junho 2008

Variações no Espelho

1
Dentro
no húmus calabouço do corpo

o sopro sobra vasto

voz

porto



2
Dentro do calabouço

o húmus do corpo
sobra um sopro

vasta voz

porto



3
Dentro do corpo
no calabouço húmus

a sobra sopra

voz
vasto porto

9 comentários:

douglas D. disse...

muito, muito bom, rubens!!

Anônimo disse...

Rubens:
este jogo final, com vasta, voz, corpo, ficou lindo. Belo achado - daqueles que dão trabalho, mas compensam!
bj

Anônimo disse...

Crux: é porto!
Corrige aí, hehehe...

Anônimo disse...

Estão lindos de doer teus novos poemas, ó Rubens de dimensão exata.


Vamos djavanear:

Por ser exato,
o amor não cabe em si.

Por ser encantado,
o amor revela-se.

Por ser amor,
invade e fim.


Aloha serendipity
mergulhemos

Karl

devaneiosaovento disse...

Olá meu querido amigo

Sempre um prazer ler seus versos, esse em especial revelando-se corpo, sopro, voz, sussurros, partidas, chegadas, brisas, dentro desse calabouço espelhado.

abraço grande,

(adorei os posts anteriores, dignos de reverência)

LuzdeLua disse...

Passando para conhecer adorei a tua casa. Deixo-te um abraço amigo e bons desejos pra semana.
Bjs

Jacinta Dantas disse...

E corpo é vida... É a vida no corpo que vive a vida. Lindos versos.
Abração

ítalo puccini disse...

belíssimo trabalho com as palavras!

e aquele amor no final do poema anterior é de arrepiar!

abração

Anônimo disse...

voz..

porto..


ana