É manhã.
Pedro tem as pernas a pélvis a cintura afundadas no Subaé.
Ele pouco sabe das cinzafezes que escorrem no rio.
Pouco faz nojo o lodo margeando seus baixos.
Tarrafeia.
A tarrafa afunda. Pedro arrasta-a para si. Ela vem prenhe de peixes.
A fé na pescaria nunca trai um homem que tarrafeia
como quem desenha círculos límpidos em água imunda.
30 junho 2017
Assinar:
Postagens (Atom)