19 abril 2010

O vaso

Distraído sempre foi. Naquele dia não. Viu uma bola de barro cair, olhou para cima e, graças a Deus, parou. O vaso estatelou-se na sua frente. Ainda procurando quem foi o desgraçado, só ouviu da janela do quarto andar um peloamordedeusmoço, esperaqueeuvouaí, esperou, a dona veio esbaforida, pedindo desculpa, bateu no vaso sem querer, tentou pegar, não conseguiu,
Machucou? Tem certeza? Sobe para tomar água com açúcar.
Aceitou, subiu, A moça trouxe água com açúcar,
Me chamo Maria e você?
João, João Jesus de Deus,
Por isso tão protegido,
Mora sozinha?
Só eu e Deus,
Não seria bom mais um Deus por aqui?

Maria nunca mais derrubou vaso algum da janela.

12 abril 2010

Enquanto o poema não vem

um pouco de crítica social. Video encontrado no fundamental Vivo na Cidade




Classe Média, por Max Gonzaga

07 abril 2010

Voz de Mulher

para acompanhar a minha cronica crônica "Cantar é um atravessamento" que vocês podem ler Aqui

Edson Cordeiro canta a música de Sueli Costa e Abel Silva