limo nos cântaros
sede demais no lado baixo da cabeça
sempre
um sussuro de cascalhos
perfazendo - frágil -
casulos
temporais
medos de chumbo
abrir a janela?
por luz dentro do quarto
e
desfazer a lei da noite adâmica?
não há palavra
que responda
ao sopro do deus do rascunho
somente existe
o longo atalho
até o fora que nos compõe
01 junho 2008
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2 comentários:
Rubens,
leitura
prazer extra
enquanto o ciclo-ne extra tropical
se extravia no mar de sal
teu poema-sol
Obrigada pelas visitas ao Borboletras
Abraço
fora este inalcansável.
adorei!
abraços
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