Hoje, Silencio as sementes corcundas Aradas na solidão deste meu tempo.
Pela janela Regresso ao sentir passar a vida No vôo equivocado de uma borboleta azul. Miro os caminhos transpassados Na vida de outras vidas Solitárias, apressadas E a escorrer, vidro afora O sangue da derrota. Contrapartida.
Fecho os olhos, Ainda miro meu exílio, Rebuscado e afoito A saltar do 14º andar. Janela adentro, Vida afora. Minha solidão esbarra, incontida, No chafariz da morte E a bailar os saltos desta sina, Janela adentro Meu exílio suplica.
Num arroto Amordaço o vidro da discórdia Centralizando o eixo da poesia Num grito arrebatado:
Deixem o vento Invadir minha morada!
Pela rua, Vidas suadas passam, Uma borboleta azul pousa, sangrando Na corda pendurada do suicida. Dia seguinte, O jornal anuncia mais duas mortes na BR 101.
grande micro... sempre com um fundo de humor... pois é...não sei explicar, só que é uma urgência às vezes....tava em dúvida entre Corso e Metsavaht...mas meu nome de batismo é Ramasi... posso devolver, e com justiça, dizendo que o que vc faz bastante sensível, o que é um feito enorme pelo estilo que vc escreve...tava pensando esses dias ainda sobre isso, quando li o texto de junho 10...com poucas palavras, ou vc acerta na mosca ou erra feio, sem muito meio termo. grande mata moscas, vc. rsrs bom, de qqr maneira, to sempre aih...
"Sou um homem comum, qualquer um, enganando entre a dor e o prazer. Hei de viver e morrer
como um homem comum, mas o meu coração de poeta projeta-me em tal solidão, que às vezes assisto a guerras e festas imensas, sei voar e tenho as fibras tensas e sou um. Ninguém é comum e eu sou ninguém."
C. Veloso
5 comentários:
para satisfazer os seus desejos sadomasoquistas!
ah...ninguém merece...
nem em conto de blog
Antes tarde do que nunca.
Depois dessa paulada, melhor ler o texto abaixo:
PELA JANELA
Fátima Venutti
Hoje,
Silencio as sementes corcundas
Aradas na solidão deste meu tempo.
Pela janela
Regresso ao sentir passar a vida
No vôo equivocado de uma borboleta azul.
Miro os caminhos transpassados
Na vida de outras vidas
Solitárias, apressadas
E a escorrer, vidro afora
O sangue da derrota.
Contrapartida.
Fecho os olhos,
Ainda miro meu exílio,
Rebuscado e afoito
A saltar do 14º andar.
Janela adentro,
Vida afora.
Minha solidão esbarra,
incontida,
No chafariz da morte
E a bailar os saltos desta sina,
Janela adentro
Meu exílio suplica.
Num arroto
Amordaço o vidro da discórdia
Centralizando o eixo da poesia
Num grito arrebatado:
Deixem o vento
Invadir minha morada!
Pela rua,
Vidas suadas passam,
Uma borboleta azul pousa, sangrando
Na corda pendurada do suicida.
Dia seguinte,
O jornal anuncia
mais duas mortes na BR 101.
grande micro...
sempre com um fundo de humor...
pois é...não sei explicar, só que é uma urgência às vezes....tava em dúvida entre Corso e Metsavaht...mas meu nome de batismo é Ramasi...
posso devolver, e com justiça, dizendo que o que vc faz bastante sensível, o que é um feito enorme pelo estilo que vc escreve...tava pensando esses dias ainda sobre isso, quando li o texto de junho 10...com poucas palavras, ou vc acerta na mosca ou erra feio, sem muito meio termo. grande mata moscas, vc. rsrs
bom, de qqr maneira, to sempre aih...
abrasssssssss
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