dia todo sob o chuveiro
vontade de lavar-se dentro
o sabonete
de tanto conhecer a pele
foge ralo abaixo
nos olhos duramente lavados
duas estiagens absolutas
© Rubens da Cunha
11 maio 2008
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Antes de sermos dor somos cavalo
9 comentários:
ficou limpo Poeta... limpou?!!!
"olhos duramente lavados"... quanto peso... "singelamente" lindo...
bjos Poeta...
"vontade de lavar-se dentro"...quisera ter sido eu a escrever esse verso magnífico...fantástico! grande abraço.
Rubens!
Nos olhos duramente lavados
duas estiagens absolutas
Que tão belo poema.
Admiro você!
"Vontade de lavar-se dentro" Bonito, concordo.
, "vontade de lavar-se dentro" e "nos olhos duramente lavados" versos magistrais! parabéns.
, abraços meus.
eitcha que a palavra selvagem vem surgindo.... hehehe abraços e até sabado...
a tua poesia muito depurada e clara. mas cheia. forte e que nos agarra em cheio.
Bjs
Luz e paz
Lavar-nos por dentro. Quem dera sempre pudéssemos, como se a rotina do banho fosse.
Belo texto!
Rubens,
não tem chuveiro-banheira-mar que remova as dunas que habitam os olhos das noites interiores acesas.
Abraço, querido, gostei deste, pra variar.
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