# Ele investiga minhas carnes. Deus queira que descubra.
# Ontem nasceram-me lágrimas: esta violência líquida.
.# Tenho palavras que abrem meus poros. Deixam-me indefeso. Indeciso.
# Quase sempre acredito no que me dizem. Se o dito vier com saliva e suor, sou criaça, semente, azulmanhã.
# O silêncio é um osso entre meus ossos.
Rubens da Cunha
5 comentários:
Rapaz, apontamentos pra lá de pertinentes.O primeiro é demolidor!
hábraços
Entrei em sua casa. Fiz-me hóspede.
suas palavras despem... beijo
Extremos, secos e de alvos precisos teus apontamentos.
Rubens,
ando te lendo às avessas. Gostei demais destes apontamentos teus. Também acabei de ler tua cr6onica sobre a violência. Sem palavras, né? Preferia que a barbárie acontecesse só entre as linhas que escrevemos. Beijo,
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