e a fala ferrugem lancinando meus dias.
venho aqui gritar os impropérios de sempre.
venho aqui me exilar na casa quase dos meus amigos:
os que já experimentaram o meu tato
e os que só me imaginam
a estes advirto: sou homem de estranhos.
àqueles informo: eu menti
® Rubens da Cunha
10 comentários:
estranho homem, que se exila nos costados e pensa que se esconde, quando grita verdades. Estranho. Instigante poema, Rubens.
Homem de estranhos! Ou seja, verdadeiro, diria.
hábraços
Homem que busca a verdade...e sofre muitas vezes por isso!
Abraços bem carinhosos diretamente do meu Cotidiano.
é nas escondiduras que o homem se revela...
beijo
Que sua fala ferrugem nunca nos falte.
O gosto azedo das ruas anda insuportável. Entendo ser homem de estranhos, enquanto o vejo chutando o rabo das palavras. Gosto do ácido daqui. abraço poético Paulo HG Vigu
mentimos, poucos. que a verdade caduque e corroa esses tantos - só os ossos sabem de nós.
Hahahah, genial!!! Genial!!! Abração
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Que forma, Rubens. Sem conteúdo já seria lindo. Parabéns.
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