Estantes cegas
quadros desertos
tempo de reclamar
de inflamar o corte
portas de pedra
natureza de gafanhoto
fome e mais fome
nenhum verde
nenhuma verdade sobre o amor
(tudo dentro deste cofre:
o segredo jaz com o morto)
10 novembro 2005
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6 comentários:
Fome, fome como a fome de um gafanhoto. Jaz o segredo com o morto. Belas palavras.Como sempre, uma narrativa que nos coloca contra a parede
Fala irmão!
Abraços do CC.
Poema muito bonito. Eu tenho fome de tudo.
mt. bom...quem assim "reclama" cedo encontra...bom fim de semana.
não rubens eu é que agradeço as leituras....sobretudo porque vai sendo raro encontrar "sinceridade" na escrita....e não só....abraços...de lisboa.
Bem... os meus parabéns pelo blogue e, em particular, pelo texto deste post. A Mendes Ferreira tem razão. Vale a pena visitar-te.
Abraço
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