
Nos dias em que vagante, bacante, reconheceu terras novas, sopesou a poluição das ruas, a tristeza no ventre das meninas, um certo desandar, dessangrar nos tórax dos homens. Nos dias em que foi mendigo, vasculhou Rios desconhecidos, não reteve quimeras ou andrajos de felicidade. Foi sim um pormenor na distância, um hai-kai em poema épico. Belo e inútil.
® Rubens da Cunha
do Livro inédito: Casa de Paragens
Ilustração: Manabu Mabe
10 comentários:
Por mão amiga cheguei até aqui.
" Foi sim um pormenor na distância, um hai-kai em poema épico"
Podia ter encontrado melhor? Voltarei.
"belo" E "úTIL". bOM DIA.
hospedo-me e..quedo-me.silencio.nada se pode quebrar.nada quebrará.
não tens de agradecer...nós é que ficámos a ganhar....por te ler.bjo.
Eu sei o que é isso:
sou uma estudante de Letras lendo Rei Lear no original!
Céus!
beijos
day
Um hai-kai em poema épico. Belo e tragicamente lindo. Ah...e não é que você me fez pensar muito no seu comentário? Bjos.
Muito bom!
Abraços do CC.
Com que palavras descrever o imemorial, o que não está presente?
..
hábraços
eu hein!
Gostei. E que lindeza de Mabe heim?
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