não rasgue seus cupins
suas carnes nobres
não enfeite seus açougues
com culpas passadiças
não enfrente a vida o soco a fome
a fera que lhe rói os cortes
as antigas cicatrizes
o couropele que lhe cobre
sinta-se saudável
vegetariano
boi feliz nos campos do Senhor
nos pastos da economia
da política
não rasgue seus cupins
minta
paste
viva
02 setembro 2015
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
Um poema para cortar a carne de tantos bois...
Obrigado Rafael
Postar um comentário