27 setembro 2009

Tragédias breves e anônimas VII

Ela ficava sempre na soleira da porta da frente. O mundo atravessava seus olhos. Ele não gostou. Mulher minha não fica emperada em solera de porta nenhuma. No lugar da porta e das janelas, construiu mais paredes. Qué ficar olhando pra fora, olha aí pros fundos, aproveita e cuida das horta.

11 comentários:

lisa disse...

e as paredes provavelmente viraram muralhas e a horta bem cuidada uma floresta que abrigava seres que brincavam com ela.

Anônimo disse...

Tão bom vc em prosa... rsrsrsrs...

Alberto Ferreira disse...

Porrada.
Caramba Rubens, alguns textos seus na segunda pela manhã (com chuva) me dão vontande de voltar pra cama e virar humano de novo.
Mas gosto muito.
Abraço.

Silvana Bronze disse...

De um lirismo estranho...
mas não menos lírico.
Gostei, voltarei.

Alex Pinheiro disse...

Eita que a fome era tanta,,, esse verme machista e burro.
Por isso os vibradores, mulheres! ;)

Abraços e sociais invenções!

Ricardo Valente disse...

Gostei, apesar de duvidar se isso realmente existe. Precisa?

Show também o de baixo (leitura)
Abraço!

Anônimo disse...

Obrigada pela visita... bj bj

jorge vicente disse...

o gigante egoísta...

as muralhas.

grande abraço
jorge

Anônimo disse...

"Amaro bárbaro , Dândi-dendêMinhas narinas ao relentoCumulando de bundões que,por anos acalento Estes sim , um monte de zé ­ mané Que sob minha égide se transformam em gênios Sem quê nem porquê"

Sua virtude é ler Osman lins. Você deveria ler mais e escrever menos.

Sua coluna no A notícia é tenebrosa.

ítalo puccini disse...

agora sou eu:
atualiza isso, menino!
:)

essas tragédias são o que são!

parabéns!

[jb] jotabê disse...

Uma das séries mais putamerda deste blog!
abraço!