26 setembro 2008

Palavras Emprestadas 12 - Olga Klaus

A menina puxa a barra do vestido da mãe que bastante plástica prepara um bolo de cenoura.
_ Vê, mãe, tenho que te contar.

_ Ora, Liliana, não fale dessas coisas! Você é uma mocinha, mocinhas não falam essas coisas!!

Outro dia, a menina de cabelo curtíssimo picotado às pressas com a tesoura sem ponta do estojo escolar.
_ Vê, mãe, agora sou um mocinho. Deixa eu te contar…


Olga Klaus
Li aqui, depois do susto trouxe para cá

7 comentários:

Anônimo disse...

demaAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaais!

já adicionei no conto de fraldas.

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Curto e de grande efeito, Rubens!

by the way, tem um conto da Camila Pimenta em meu blog e que vc conhece. Confere!

Anônimo disse...

ah. fiquei até encabulada agora. toda boba. haha.

obrigada, rubens!

Hélio Jorge Cordeiro disse...

Foi legal estar com vc no mesmo trabalho da Camila, afinal, ela gosta mesmo de estar rodeada por sujeitos (adjetivo) como nós, Rubens! rsss!

Anônimo disse...

sempre extraordinário, Rubens. aqui aprendo muito. obrigado. meu abraço.

Anônimo disse...

Ola Rubens...Vim conhecer seu espaço e de cara leio esse conto rápido e objetivo.Gostei demais, quero te convidar para conhecer os dois espaços que tenho:
http://nsides.blog.uol.com.br e
http://bethosides.blogspot.com.br
Um é de variedades jornalisticas e outro de contos.

A proposito: Estou em São Francisco do Sul- Vila da Glória-SC

Anônimo disse...

Que tu tenhas sempre a luz. Do desassossego, se faça assim, insatisfeito, infeliz, morto vivo e vivo morto, mas meretriz.