eu lhe disse:
cuida do teu pasto, cordeiro!
surdo a si mesmo
olhou-me lã e maciez
pediu para ficar
obedeci
2
ele e o gato sonoleavam
sobre a cama
gritei escuros
eles acordaram
a gato fez-se estrada
ele amanheceu em mim
3
tinha esquecido
perdoar é ser lobo
conseguiu
solidão e luar
uivam seu futuro
Rubens da Cunha
9 comentários:
lindo poema
aliás,
lindos todos
abraço
valeu a dica de crítico, legal.
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parabéns por essa tua descoberta - sonolear...sonolear. lembra o rugido de um leão, na proporção do ronco de um gatinho.
procurava, por apenas uma estória de amor, achei três histórias, fiquei extasiado e quero dizer que vou passar sempre pelo seu blogue.
parabéns pelo trabalho.
abraço.
um cordeiro
um gato
um lobo
gostei muito do lobo,acho que me identifiquei com sua trajetória
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Rubens, segue amanhã seu livro aqui da terra, intitulado "Maria Sete Voltas" vc vai gostar de conhecer uma história veridica e inusitada.
abraços caro amigo votos de uma boa semana
o terceiro é fantástico!
seus poemas, sempre fortes e cheios de vida.
viu a resenha publicada? :D
abraços,
Í.ta**
muitos mais poemas poderão ser lidos aqui, basta estar atento :)
Esses bichos e nossos bichos, ai, ai... belo poema.
Meus bichos amansados
ronronaram pelo teu poema.
Já construí mil palavras para teu Aço e Nada. Sempre me acho tagarela e inexata. Mas um dia consigo. Estou adorando. Beijo,
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