20 fevereiro 2008

o amor desfeito
- casa em desarvorado acaso -

é como se ruasse os fugitivos
em mais desabrigo

e desse a eles
não só a distância

mas toda uma estrada
sem curvas

sem nervos

9 comentários:

Ilaine disse...

amor desfeito, uma estrada sem curvas, sem nervos... Que belo este poema. Parabéns, Rubens!
Abraço

Srta. Coisa disse...

sabe quando um poema tem ecos? este seu tem...
saio repleta dele...
um beijo

ítalo puccini disse...

o amor desfeito é mesmo dar rua aos fugitivos. e sentir-se só.

belíssimo poema!

abraço,
Í.ta**

ítalo puccini disse...

o amor desfeito é mesmo dar rua aos fugitivos. e sentir-se só.

belíssimo poema!

abraço,
Í.ta**

isabel mendes ferreira disse...

como eu gosto deste "acaso" onde a tua casa respira...


obrigada.

Suzana Mafra disse...

tocante

dito assim

o vazio

se enche-êxtase

vaso

lola aronovich disse...

Rubens querido, cadê suas apostas pro bolao do Oscar?! Manda, vai! Pode ser em forma de versos!

Anônimo disse...

Tomei a liberdade de criar uma resposta ao seu poema lá meu blog, apareça.

Alessandra Espínola disse...

e sem eira nem beira! Tens uma escrita bela pontiaguda!