sob os pés olhos desenxergam formigas grãos de areia fezes invisíveis. trânsito efêmero de acontecimentos. dia a dia a terra em que pisamos aguarda a nossa carne com boca amarga e poeirenta. a terra cumprirá a sua vingança. o quanto de sangue e ossos tem este barro que de uns tempos pra cá disfarçamos com asfalto?
04 setembro 2007
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2 comentários:
a quantidade de sangue é proporcional ao progresso...
asfalto-me discretamente sob o peso da ternura. a mesma de sempre.
sempre o mesmo prazer de o ler.
beijo.
/piano.
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