04 abril 2007

o amor falha
filho proscrito
das efermidades

o corpo vareja
seus sabores de aço
pertinência e virtude

resta ser homem crespo
adendo de pele

deus-habitado


Rubens da Cunha

4 comentários:

isabel mendes ferreira disse...

vim habitar um sorriso...








de veludo.



e sim boa Páscoa...:))))

Anônimo disse...

às
vezes

nem resta


nada...

um beijo

L. Rafael Nolli disse...

Olá, Rubens, meu camarada! Cada vez que venho aqui me surpreendo mais! Achei esse teu poema com uma pitada do pensamento nietscheano: aquela coisa de encontrarmos em nos mesmos aquilo que nos sublima. De sermos, nos mesmos, o caminho para se chegar além. Muito bom!

Anônimo disse...

o amor... e os homens falham...gostei demais do poema...bjaum