25 janeiro 2007

dia nada
diabo
sob pele
sub olho

deus raquítico
rato tânatos
noite fervida
em mim


fevereiro
favor de sol
ser este
corpo quase leito


a vida serve serva nua agasalha-me ventre vadio de constelações digo-me fêmea faça a limpeza deste pecado restrito às manhãs nos motéis teu homem espera riste de carne fornicar formigar peito perna dentro teu pai deve saber dos atrasos arados gado cheio que és
®
rubens da cunha

7 comentários:

Daniela Mendes disse...

Um grito! Bom demai este poema! Puxa, como que faz pra poemar assim? Leite condensado figurado? Bisous...

Anônimo disse...

Como sempre, trabalho esmerado com as palavras...divino!bju

Claudio Eugenio Luz disse...

Caro, retornei de férias e estou colocando as letras em dia. Agora, energizado pelo sol e mar da Bahia, com todos os orixas, espero correr atrás do tempo para acompanhar a tua lavra. hábraços

Anônimo disse...

Noites fervidas assim .. são uma ebulição!

Anônimo disse...

, "atrasos arados" alados...
, agradecido pela visita em quimeras.
|abraços meus|

Anônimo disse...

colombina_dellart@yahoo.com.br

Adoraria receber os contos!

Mikas disse...

Bom fds