09 novembro 2009

nada corroer
nesses dias
tímidos

a solidão
- animal inapto -
esquiva-se


e mantém a ordem
como se corpo fosse

3 comentários:

Mara faturi disse...

A solidão mantendo-se poema é bonito de se ler;)
bjo

ítalo puccini disse...

a solidão, sempre ela,
apontando as arestas :)

pedro disse...

Belo, poeta, belo como um canário morto, uma faca esquecida na areia da praia grande de São Francisco (se a estrada não passasse lá) ou um rinoceronte albino sem parceira.