22 dezembro 2008



anteveja! anteveja!
e eu disse:
- não posso, escureceram-me dentro, só posso crer.
cortaram-me a cabeça para que a luz entrasse e o futuro fosse branco
- agora antevejo!
menti
deixaram-me em paz
no lugar da cabeça a crença sombreia meu corpo iluminado

8 comentários:

Dinkin disse...

Escreves bem!
Belo blog!
Beijos!

Anônimo disse...

Putz, tu és foda! (até faz eu escrever palavrão!) Abraço!

douglas D. disse...

fazia tempo que eu não postava lá no deus...pelos lados de cá, as palavras andam poucas.
obrigado, rubens!!

Cláudio B. Carlos disse...

Te indiquei ao Prêmio Dardos.

Grande abraço,

*CC*

Srta. Coisa disse...

mas ainda há "uma folha branca e limpa" à sua espera...
gosto muito do que vc escreve...muito.
um abraço

Unknown disse...

E inda crendo! Alimento aqui uma serpente que só quer ser... e não antevejo,,, leio daqui e delá a fim de preconizar o que é bom. E você é bom, da Cunha. Obrigado letras.

Abraços e intertextualizadas invenções!

Mara faturi disse...

Minha crença na sua poesia é imensa:0)
Adoro visitar " a casa"( postei novo poema no per-tempus)
bjos

Vâmvú disse...

Lindo poema, Rubens. Muito bom mesmo.
Abração