Estreita
a vida de alguns
variza pernas
tudo é parcimônia
cerimônia de escravos
se falta-lhes alforria
sobra-lhes o sangue
engessado dentro das veias
® Rubens da Cunha
Ilustração: Manuel Figueira
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A testa do homem é um texto de fugas
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Antes de sermos dor somos cavalo
Curral
A testa do homem é um texto de fugas
Para que me conheçam
- Rubens da Cunha
- Joinville / São Félix, SC / BA
- "Sou um homem comum, qualquer um, enganando entre a dor e o prazer. Hei de viver e morrer como um homem comum, mas o meu coração de poeta projeta-me em tal solidão, que às vezes assisto a guerras e festas imensas, sei voar e tenho as fibras tensas e sou um. Ninguém é comum e eu sou ninguém." C. Veloso
rubensdacunha@gmail.com
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14 comentários:
Rubens, ao contrário de boa parte dos poemas publicados em blog, os teus são muito, muito bons. Parabéns.
Rubens! Devo confessar que este seu poema confundiu o olhar do leitor (no caso, eu) à primeira vista.
Gostei. Escravo, mesmo liberto, convive com mazelas derivadas da corrupção moral e política.
Solução = bomba atômica
na sociedade.
Agora, um assunto à parte. Meu amigo Ítalo, que cursa Letras comigo, me falou sobre você, espero que já tenho sido alertado.. hehehe
Fiz meu blog recentemente... hoje, para ser mais exato. A maior parte de meus poemas e alguns contos feiosos estão publicados no deviantart, mas passarei a publicar minhas obras no meu blog e no deviantart também.
meu blog, e espero que dê uma passadinha lá - www.idiossincro-azia.blogspot.com
Será um prazer conhecê-lo primeiramente a partir de seus posts!
vidas estreitas,
de margens firmes e precisas.
falta-lhes a distância.
sobra-lhes o destino.
abs.
amo suas escritas, seus versos...
se falta-lhes alforria
sobra-lhes o sangue
engessado dentro das veias
bjaum...
mas não faltam veias nesse sangue que vc é!
um beijo
aqui sobra TALENTO!!!!!!!!!!!!!
beijo.
Ah...seu trabalho,sempre maravilhoso!
Pois bem,voltei para o blogque há tanto havia abandonado.
Agradeço,
Thays
aqui, não consegui encontrar outro espaço para enviar o meu e-mail
omguilan[@]hotmail[.]com
Que bela obra... Manuel Figueira é catarinense, Rubens?
Bom voltar aqui, depois de tanto tempo.
AP
(P.S.: eu adoro Juarez Machado)
prescinde o texto de qualquer observação
apenas respiro lento para conter a sinestesia.
muito bom, rapaz
[jb]
Nietzscheanamente forte, amigo. Abraços
Rubens, mandei-te já 2 e-mails. Mudaste o endereço?
Bem, agora a feira livro aqui já acabou.
Abraço.
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