tenho a mancha
apontam-me na rua
falta-lhe o Filho falta-lhe o Filho
é chegada a hora de calar os agressores
quando receberem meu sangue-gozo
atenuarão o discurso
o Filho lhe foi benevolente
nas mãos de alguns ainda restarão pedras
® Rubens da Cunha
Antes de sermos dor somos cavalo
9 comentários:
Que as pedras que atiram não estraguem a alma do poeta! Viva o Filho. Abraço poético -Paulo Vigu
mãos sem vida, cheias de medo e raiva - já carcomidas, mãos amputadas de sol.
Volte sempre, Rubens!!
Vou adorar.
beijos
Dri
Poema forte, intenso como tudo que escreves...gosto...bj
Há a marca do sagrado e do profano em cada construção, meu caro.
hábraços
as pedras se formam a meia-noite, no antitempo existente entre a liquidez da pureza e a solidez fóssil do juízo.
[jb]
Rubens: as pedras constroem e desconstroem ...continuamente!
Abraços carinhosos pra vc.
não tenho dúvidas sobre as pedras nas mãos...e fico pensando o quanto fazeMOS quando as mãos estão desocupadas!
um beijo
Rubens, tenho lido alguns destes últimos em voz alta e nem imaginas o fantástico que soam na "minha língua"!
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