Ilustração: Edgar Degas
Sou mulher de apelos frágeis,
pêlos fáceis,
fêmea e banho.
Sou mulher de ontem.
Nos dedos: um resto de sêmen.
Nos ouvidos: um rastro de adeus.
® Rubens da Cunha
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A testa do homem é um texto de fugas
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Antes de sermos dor somos cavalo
Curral
A testa do homem é um texto de fugas
Para que me conheçam
- Rubens da Cunha
- Joinville / São Félix, SC / BA
- "Sou um homem comum, qualquer um, enganando entre a dor e o prazer. Hei de viver e morrer como um homem comum, mas o meu coração de poeta projeta-me em tal solidão, que às vezes assisto a guerras e festas imensas, sei voar e tenho as fibras tensas e sou um. Ninguém é comum e eu sou ninguém." C. Veloso
rubensdacunha@gmail.com
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9 comentários:
UF.....NEM SEI O QUE DIZER.....GOSTEI. MT. BOM DIA.
lindo poema. Maravilhoso! Sem palavras...
sem mais,
Íta
lindo poema. Maravilhoso! Sem palavras...
sem mais,
Íta
Como mulher, estatelada aqui com esse poema. Como leitora, agradecendo muito, muito mesmo pela existência dessas Paragens...Um beijo.
e um pouco de tristeza
Aplaudo.
Rubens, estou estatelada lendo seu poema. Li e reli. É um deslumbramento amplo, geral e irrestrito!!!
Sem saber o que dizer a vc.
Meu caro, construiu uma imagem forte das mulheres que, em determinadas situações, esperam encontrar alguém, mas acabam apenas com um projeto de vida nas mãos.
.
hábraços,claudio
putz!
vou roubar, poesia e ilustração pros "olhos" posso?
por falar nisso... me ensina como colocar esse contador que vc tem lá embaixo?
beijos
day
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