- Preciso vender a geladeira e o freezer.
- Por quê?
- Ando com umas idéias.
- Que idéias?
- Minha mulher, eu olho aquilo vindo, aquilo pedindo, aquilo dizendo é hoje bem!
- E...?
- E daí que eu vou matar a vaca, pico toda, boto no congelador por uns tempos, depois vou me desfazendo aos poucos... plano perfeito, não acha?
- É bom, sem dúvida, mas porque vender a geladeira e freezer?
- Tem os quatro filhos, vou ter que fazer o mesmo, não vai caber tudo na geladeira e no freezer que eu tenho. Vou comprar uns maiores.
- Eu compro o freezer. Lá em casa é só a mulher e a sogra anã. Acho que cabe tudo nele.
19 abril 2009
Croniqueta da vida política
Homero é homem macho antes de ser político. Deu cinco tiros no adversário durante um debate. Não gostou do sorrisinho desrespeitoso do outro pra cima da futura secretária da educação e cultura, Marilda, sua amante e cunhada. Atualmente, Homero administra a cidade da cadeia. Marilda trocou de partido e se engraçou com um vereador da oposição. Homero está apenas esperando sair da cadeia para resolver, bem resolvido, mais essa situação.
05 abril 2009
Convite - Poetas de hoje em diante

Estou nessa também. Aos de Florianópolis e São Paulo fica o convite
O Governo do Estado de Santa Catarina, a Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, a Editora Letras Contemporâneas, os colaboradores Jayro Schmidt (introdução) e Eduardo Jorge (prefácio) e os 21 poetas de hoje em diante convidam para o lançamento da coletânea XXI POETAS DE HOJE EM DIA(NTE) que acontecerá nos dias 18 de abril de 2009, às 20h na Barca dos Livros - Lagoa da Conceição - Florianópolis e 23 de maio de 2009, às 19h30 no Bar do Batata - Jardins - São Paulo.
02 abril 2009
Palavras emprestadas 14 - Adriana Versiani
Caminha
sobre água salobra
da boca escorre iodo
que espuma no mar
sem vida nem bócio
Dura trajetória de três séculos
Toda escravidão tem três séculos a partir do momento em que
colocam os ferros.
Um veio de sangue
jorra das narinas
castigadas pelo sal.
o sol reflete o céu no chão escaldante do deserto.
sobre água salobra
da boca escorre iodo
que espuma no mar
sem vida nem bócio
Dura trajetória de três séculos
Toda escravidão tem três séculos a partir do momento em que
colocam os ferros.
Um veio de sangue
jorra das narinas
castigadas pelo sal.
o sol reflete o céu no chão escaldante do deserto.
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