Belo, poeta, belo como um canário morto, uma faca esquecida na areia da praia grande de São Francisco (se a estrada não passasse lá) ou um rinoceronte albino sem parceira.
"Sou um homem comum, qualquer um, enganando entre a dor e o prazer. Hei de viver e morrer
como um homem comum, mas o meu coração de poeta projeta-me em tal solidão, que às vezes assisto a guerras e festas imensas, sei voar e tenho as fibras tensas e sou um. Ninguém é comum e eu sou ninguém."
C. Veloso
3 comentários:
A solidão mantendo-se poema é bonito de se ler;)
bjo
a solidão, sempre ela,
apontando as arestas :)
Belo, poeta, belo como um canário morto, uma faca esquecida na areia da praia grande de São Francisco (se a estrada não passasse lá) ou um rinoceronte albino sem parceira.
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