são voos circulares por sobre a carniça: a beleza é maior à distância
por quantas vezes terei que voltar à casa?
quantos quilômetros terei que voar até que se me impeçam as asas?
até que eu saiba os limites desse abismo-urubu que me sedimenta?
pouca altura pouco me interessa
ser pássaro de voos altos é nobreza que resta a esse corpo sem boas-novas
corpo que é apenas o estômago
e mais alguns órgãos proparoxítonos
que se esvaem dia-a-dia
4 comentários:
Tai o Cunha de volta como sempre afiadissimo!
Ainda me leio em sua poesia. Abração, amigo!
Olá, vim por curiosidade visitar este agradável blog e tenho a dizer que é um espaço inovador, e que contém poesia linda.Segui este blog.Se não for muito incomodo, venho por este meio propor, que visite também o meu cantinho.Aqui fica a sugestão http://emilysilva2010.blogspot.pt/
Ahhh!! Rubens...
que bom que a tua poesia nunca se esvai;))
Abraço com saudades!!!!
*As pessoas deixaram de ler os blogs, não?? acho que o negócio é postar no "face"...reluto um tanto, mas nossos blogues estão tão abandonados:(
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