Distraído sempre foi. Naquele dia não. Viu uma bola de barro cair, olhou para cima e, graças a Deus, parou. O vaso estatelou-se na sua frente. Ainda procurando quem foi o desgraçado, só ouviu da janela do quarto andar um peloamordedeusmoço, esperaqueeuvouaí, esperou, a dona veio esbaforida, pedindo desculpa, bateu no vaso sem querer, tentou pegar, não conseguiu,
Machucou? Tem certeza? Sobe para tomar água com açúcar.
Aceitou, subiu, A moça trouxe água com açúcar,
Me chamo Maria e você?
João, João Jesus de Deus,
Por isso tão protegido,
Mora sozinha?
Só eu e Deus,
Não seria bom mais um Deus por aqui?
Maria nunca mais derrubou vaso algum da janela.
19 abril 2010
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8 comentários:
Oi Ru querido, agora sou sua seguidora....
bjs, te adoro, saudade...
Carla
do caraí!
abração.
O Deus de barro misturou-se ao fogo e ao sopro...e o vento ainda nos queima.
Abraços
Maeles
Achei lindo o texto.
Forte abraço.
Será que Maria fugiu da responsabilidade de ter masi um semi-deus em seu ventre ou concretizou as profecias da criação?
beijão
Destino?
Adorei o mini-conto, Rubens.
Abraços
Ai que delíciaaaaa. Gostei! vou ler mais ! Muito praser! Cheguei hoje aqui... e quase cai um vaso na minha cabeça! Lindo! Sem medo de elogiar! William
Prazer Prazer Prazer! risos são poemas sem medo! vem me visitar também qualquer dia!
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