o corpo senzala a solidão
tudo reverbera
pérola cama folhas dedos
tudo recende ouro
outro tato testemunha
o dúplice o códice
o vórtice esmigalhado
a métrica da pele
amanhece imprecisa
esquece as saídas
as sombras do dia
e escande-se
gato sorte amor
por sobre os lençóis
e dorme de novo
em noivo silêncio
dentro da luz nua
do futuro
Foto: Amanda Spitzner no Exploding Plastic Inevitable
7 comentários:
Super homenagem!
o corpo, sempre ele.
linda imagem,
belíssimo poema.
obrigado pelo comentário elogioso lá no um-sentir :)
abraço!
casa mais clara:) Hilst lá no meu canto.
Rubens querido.
Desejo que seus dias sejam plenos de amor , saúde e muita poesia.
Feliz anviversário!
beijos com carinho
Andréa
Não canso de ler e reler, gostaria de hospeda-la no meu blog também. Posso?
Pode fazer uma para os pregos, mas terei fotos melhores deles em breve, que tal?
Olá Rubens, adoro o seu poema.
Tem aqui uma belíssima poesia repassada de sentimentos...
Ao ler o seu poema, dá vontade de o reler sei lá quantas vezes.
Parabéns!
Um abraç :-)
Adorei esse poema... muitobom mesmo... se puder entre no meu... tia conselho
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