24 setembro 2009

leitura

lia
sentado numa pedra
a vida breve

tempo demais sem a pele de Léa
sem os liames de seu corpo azul

lia
sozinho
as passagens

dentro
paisagens nuas
desvestiam-se

saudosas dos adentramentos de Léo
sem o verbo amar

lia
para esquecer
novenas
paixões
olhos de cão

e para nunca mais encontrar
os dois perdidos
em seu sangue inóspito

8 comentários:

Anônimo disse...

Lia para esquecer... Escrevia para lembrar.
O que seria de nós se não fossem os cabeludos e o uso do ideograma?

Poema Lindo, Rubens. Gostei muito.

Anônimo disse...

Olá, Rubens

Sou professor de Literatura da Sociesc, realizamos um evento anual chamado poesia em cena, com alunos do Ensino Médio. Este ano, queríamos trabalhar na temática de poetas joinvilenses, gostaria de saber de sua disponiblidade ou então de poetas do grupo que se identifiquem com os adolescentes.

Aguardo seu retorno.

Forte abraço,
Rodrigo
rodrigodasilva010@gmail.com

ítalo puccini disse...

li para sobreviver. ou não.

lindo demais o poema, rubens!

parabéns.

Silvana Bronze disse...

Fluído...
Escorre pelas letras como água limpa e clara.
Parabéns.

Neudes de Lucena disse...

Tudo lindo. Gostei demais.
Está na minha lista.
Parabens.

Maeles Geisler disse...

sua poesia
é santa.

Te adoro
Maeles

Gilsa Elaine disse...

Olá, Rubens.
Sou professora de Literatura em João Pessoa-Paraíba. Estou estudando sobre a circulação da poesia nos blogs. Gostaria de um contato virtual para que trocássemos algumas ideias, ok?
Desde já, parabenizo pelos belos poemas, a leitura desses versos é a leitura dos versos.
Um abraço!

Anônimo disse...

quello che stavo cercando, grazie