Um sapato abandonado, um dente estragado, um nariz curto demais, o cozinheiro que cospe na comida dos patrões, estão para o amor como a bandeira está para a nacionalidade.
Um guarda-chuva, uma sexagenária, um seminarista, o cheiro de ovos podres, os olhos cegos de um juiz, são raízes por onde o amor se alimenta.
Um cão que devora um estômago de pato, uma mulher bêbada que vomita, um guarda-livros que soluça, um frasco de mostarda, representam a confusão que veicula o amor.
Georges Bataille in: O Ânus Solar
11 comentários:
hahahahah! Rubens, depois eu me arrependi e achei que havia passado dos limetes do senso engraçadinho. rssss
Outro dia, num boteco aqui do lado do MercadoVelho,o Potel nos mostrou a tua caixa-poema. Parabéns, muito legal!
aceitamos colaboração, pois sei que por ai tem muita gente que faz, né não? hahahahah
Voce escreve muito bem :)
Oi, através da Fátima Queiroz cheguei ao seu blogue. Dei uma geral e alguns poemas me agradaram bastante. Pretendo publicar um ou dois deles no Balaio Porreta (com os dsevidos créditos, claro). Tudo bem?
Um abraço.
Até peço desculpa, mas passei para ler você... não gostei! E nem precisava ter comentado, EU SEI! Intenção de abraço! Bom findi!!!
adorei o que voce escreve
olá, rubens
já está publicado na rua do mundo
um abraço e obrigada meu querido
fátima queiroz
segmento gástrico, semi/tóxico e semi/claro
Seu blog saiu no jornal, cê viu?
A alma da fotografia,
Teve um sentido tocante,
Transformou em poesia
Uma em reflexos ilusórios e fascinantes. Abraço
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