As crinas do tempo não dispersam os ensaios. São figurações de vime. Cenários inscientes da nudez. Entre os atos, amam-se intragáveis. Quase informes de tantos dentes à mostra. São bocas esmiuçadas no carrilhar dos dias. Falam daquilo que segreda a salvação, como se fossem cristãos em tempo de Nero.
® Rubens da Cunha
4 comentários:
escorrendo
pelas bocas
desejo,
segredo,
sem querer salvação.
como se o verbo se fizesse carne ...
em segredo, mas sempre acreditando na superioridade ...
alto e baixo ...
Não posso nem querer deixar qualquer pensamento pretensiosamente profundo ao ler isso. Tudo seria redundância ou tentativa de chegar ao alto do muro, que é alto demais para eu poder enxergar.
Daqui de baixo contemplo a beleza do parágrafo e a força dos punhos que esconde.
Vc sempre me surpreende, Rubens.
Sempre.
Como sempre disse, quando eu crescer quero ser que nem vc. Ou pelo menos parecida. Ha.
:-D
olá saudade...............
obrigada...
pela respiração....e pelo teu texto-
. nunca disperso.
beijos.
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