31 julho 2006

Bovino

fêmea efêmera
a poesia
laça com seu archote
alguns humanos

domestica-os
ordenha seus úberes cheios
até saberem que o vazio
é um cetro de ternura
pascendo as vacas


® Rubens da Cunha

4 comentários:

Anônimo disse...

E uma série c/animais poéticos, Rubens?
Abraços

Claudio Eugenio Luz disse...

Oh, meu Deus! A corda precisa ser maior para atingir toda a terra.

hábraços

Fabio Rocha disse...

Ternura é uma palavra bela. Vou tentar lembrar de usá-la mais. :)

Anônimo disse...

estou-me sentindo cada dia mais enlaçado. acho que isso é bom :)
estou gostando **

Í.ta