Tantos olham-me.
Tantos colhem-me imaturo.
Tenho por eles o que faço por mim:
saídas laterais,
rotas de cobiça,
fingimento de boca.
Dentro, a palavra-exílio
intensifica meu exercício de poeta.
® Rubens da Cunha
27 março 2006
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10 comentários:
olá,
permita-me uma variação...
FORA
Minimizei primaveras.
Escondi girassóis.
Percorri preces.
Emudeci auroras.
Fora, a fundura-devoção
cauteriza os sonhos que ficam.
abs.
nos olhares,dos olhares a maior parte vazios, os outros analíticos: k pode dar? k vantagens tirarei...
olhares desses só podem colher algo imperfeiro logo imaturo pk a totalidade lhes escapa, pelas saídas laterais ou frinchas de luz.
Bjocas,
Luz e paz em teu caminhar.
Boa semana
Também guardo minhas rotas de fuga à alheia cobiça das pequenas e boas liberdades.
Abraço
Dentro, a palavra_Amor
intensifica meu exercício..
de mulher.
fingindo ser eu mesmo, continuo.. a me auto-exilar... sempre...
Antes de colher-te imaturo...fico em silêncio...aguardando...contemplando...aprendendo...teu amadurecimento...bj
hospedei-me, paro agora, mas volto.Bjocas
Escrever é se isolar, mesmo querendo o oposto... Abraços
tava pensando aqui no quanto podem ser solitários o pensar e o sentir... e, em alguns casos, o consequente "poetar", mas devia ser o contrário...pq significa ampliar e ampliar devia agregar...
um beijo
hospedei-me, depois da ausência e fiquei quieta no jardim das palavras. Densas e perfumadas, algumas com o perfume do desespero k esta vida ora nos aporta.
Mas fui ficando e dei um salto ao novo jardim k referes no ultimo post.
O k dizer, senão k sabe bem vomtar e estar aqui. Quedar-me na densidade das palavras, das emoções?
Bom f.s Bjs. luz e paz em teu caminhar
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