10 fevereiro 2006

C. Ronald

Livro: Os sempre

um trato com a poesia
mesmo que não existam pressupostos
dentro do peito
nem adição de vento registro de óbito
escrúpulos
pensando menos

só para a cegueira se imobilizar no branco
és tu que escuto
toda a devoção humana coaxa com a pata
na lembrança
é preciso lembra disso quando estiver seca
dividir a mulher em duas presenças

salta!

o sofrimento é comum
depõe à força as damas virtuosas
a lua e as estrelas nervosas
que até invisíveis interferem
na tua faina

desculpa se não é a pé
que percorremos a nossa inconsciência
mas na limusine da velhice agora descoberta

9 comentários:

Edilson Pantoja disse...

Uma limosine velocíssima, por sinal. Mas nela não andávamos desde antes?

Claudio Eugenio Luz disse...

Suas palavras ressoam por dentro da gente como se alguém nos cutucasse com uma vara de marmelo.
.
hábraços
.
claudio

Conceição Paulino disse...

todas as descobertas são boas. sinal de crescimento interior.
Bom domingo, cheio de sorrisos e paz

Kimu disse...

o sofrimento é quase nada...bjos.

Anônimo disse...

triste....
sobre suas manias...já foi verificar este TOC???(brincadeirinha)
beijos moço

isabel mendes ferreira disse...

eu sou apenas uma presença....ausente mas atenta....à beleza "daqui".


beijo.

isabel mendes ferreira disse...

é assim: apenas a claridade de um beijo. matinal.

Anônimo disse...

Perfeito.

Vc faz parte da SEB??

Abraços...

Cristiano Nagel disse...

Realmente o sofrimento é comum.... Adoro Tua Casa...