Nos confins de uma quinta-feira, gritam lápides na parte interna da testa.
Lá fora, a vida persegue os cães. Nada que desaconteça ou desaponte o Verbo.
Aqui, neste quarto minguante, durmo mais um pouco.
As manhãs , com suas vigas de isopor, não agüentam o peso do delírio.
® Rubens da Cunha
18 agosto 2005
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4 comentários:
Não sei se vc é/foi/tem potencial para gostar de histórias em quadrinhos, mas toda vez que leio a palavra "delírio", a primeira coisa que me vem à mente é a Delírio, da série do Sandman. Uma personagem muito bonitinha, com olhos coloridos, um de cada cor, que conversa com borboletas e anda de cabeça para baixo.
Acho que é um dos poucos verbos que sempre se encaixam em mim, em diversas horas do dia: deliro.
Grande Rubens. O Casa tá linkado lá no Kayuá, bem acompanhado pela Inquieta, UK, Mhel e outros. Gostei desse post (poderia ser uma rap), à Murilo Mendes.
Abração, camarada.
Pura imagem esse... Belo.
Rubens, querido,
Já tinha vindo visitar o blog antes da festa de inauguração e deixado comentário. Vou linkar sua casa no Ovo.
Lindo poema, você é um belíssimo construtor de frases.
beijos, sucesso,
Mhel
http://ovoazulturquesa.blogspot.com
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