08 maio 2009

Capítulo I

A casa pequena.
Ao fundo, uma coivara abandonada.

Deus está no pó, rezava a mãe desde que se soube grávida.
Nove meses sem limpar a casa.

Alinhar à esquerda
O marido, resignado, cuidava dos porcos.
Gritos.

Finalmente o chão seria varrido.

Nos confins de uma quinta-feira, a criança nasceu.

9 comentários:

Regina Carvalho disse...

Beleza!
Tou esperando o resto, quem sabe mais um macunaíma...
bj

douglas D. disse...

Rubens,
poema-conto de causar inveja !! Admiro vc.

Mara faturi disse...

Aff, beleza mesmooooooo caríssimo; poema-conto, concordo com o Douglas...Estou encantada com minha caixa vertebral; Maravilhosa!! A poesia e a proposta....a caixa é uma graça.Parabéns!!!!!!
*vou divulgar no meu blog;)
bjo

Eduardo Silveira disse...

Depois de caminhar muito por aí, paro aqui em seu blog. Parabéns, você é muito bom. Gostei muito dessa primeira estadia.
Agora irei partir. O céu ameaça chover e eu esqueci de retirar a capa de meu blog
Abraço do viajante.

Anônimo disse...

promete.

Hélio Jorge Cordeiro disse...

...O menino era gordinho, a cara do barrão, rei da coivara, desgosto da tia, que tinha acabado de chegar da capital com uma gripe daquelas; esteve dormindo com estrangeiro: um mexicano! rss

abração e meus parabéns pela participação no XXI POETAS DE HOJE EM DIA(NTE)!

Hélio

Anônimo disse...

Estou aguardando ansiosa o próximo capitulo! Pra variar eu adorei ;)

jorge vicente disse...

e o poema nasceu das entranhas.
a terra.

um grande abraço
jorge vicente

Contos Contidos disse...

Fabuloso...sem comentários